10 janeiro 2011
Dinheiro público bancando os picaretas
estadao.com.br,
Atualizado: 10/1/2011 18:14
Três novos deputados receberão R$ 100 mil por um mês
O ex-governador do Distrito Federal (DF) Rogério Rosso (PMDB), o ex-deputado Robson Tuma (DEM/SP) e Celcita Rosa, filiada do DEM/MT, acabam de ser empossados pelo presidente da Câmara, Marco Maia, nas vagas abertas pela nomeação dos titulares para cargos no Executivo. Cada um deles receberá por um único mês de trabalho cerca de R$ 100 mil, correspondentes ao salário de R$ 16.500,00, verba de gabinete e ajuda de custo.
Rosso, que assumiu na vaga do ex-deputado Tadeu Filippelli (PMDB), vice-governador do DF na chapa do governador Agnelo Queiroz (PT), afirmou que vai doar seu salário para uma instituição de caridade que trate de dependentes químicos e que não fará nenhuma nomeação este mês.
Celcita Rosa disse que ainda vai pensar, enquanto Robson Tuma, que substituirá José Aníbal, não disse o que fará com o dinheiro que vai receber. Os novos deputados cumprem mandato até o dia 1º de fevereiro, quando a nova bancada eleita para a próxima legislatura assumirá os cargos.
30 novembro 2010
Lula e a Corrupção segundo os EUA
Em telegrama secreto revelado pelo Wikileaks, a crítica é feita pelo próprio embaixador americano
30 de novembro de 2010 | 10h 50
GENEBRA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concluirá seus oito anos no poder com uma gestão marcada pela corrupção entre seus "mais próximos aliados", com uma "praga" de compra de votos no PT e sem ter dado uma resposta ao crime no Brasil. Essa é a avaliação da diplomacia americana sobre a gestão de Lula e os principais elementos de seu governo, escancarando a avaliação do governo americano em relação a Lula.
Em um telegrama secreto revelado pela organização Wikileaks, a crítica é feita pelo próprio embaixador americano em Brasília, Clifford Sobel."
Materia retirada do site O Estado de São Paulo
"A principal preocupação popular - crime e segurança pública - não melhoraram durante sua administração (de Lula)", afirmou o telegrama enviado entre a embaixada americana em Brasília e o Departamento de Estado norte-americano.
O documento ainda cita os vários escândalos de corrupção durante a gestão de Lula. "A Administração Lula tem sido afetada por uma grave crise política", afirma o documento, indicando que "escândalos de compra de votos e tráfico de influência" se transformaram em "pragas para certos elementos do partido de Lula, o PT".
Sobel, porém, deixa claro que a "popularidade pessoal do presidente não sofreu, mesmo depois que muitos de seus associados mais próximos foram pegos em práticas de corrupção".
O telegrama faz parte de um relatório que a embaixada americana em Brasília enviou para Washington, com vistas a preparar uma visita do ministro da Defesa, Nelson Jobim. A meta dos americanos no início de 2009 era o de se aproximar ao Brasil, propondo acordos de cooperação no setor militar e uma colaboração para garantir certa estabilidade na América Latina.
O documento ainda insinua que teria sido o Bolsa Família que o teria ajudado a se reeleger em 2006. "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em 2002 em grande parte diante da promessa de promover um agenda social ambiciosa, incluindo generosos pagamentos aos pobres. Diante da força da popularidade desses medidas, ele foi reeleito em 2006, ainda que um apoio diminuído da classe média", completou.
15 fevereiro 2008
O Rei Risonho

Tesoureiros do PT usam cartão corporativo do governo federal
da Folha Online
07 fevereiro 2008
Cartões que assaltam como armas
Cartão corporativo banca contas de luxo das universidades federais
da Folha Online
Os cartões de crédito corporativos do governo foram usados também por servidores de universidades federais para pagar contas em restaurantes de luxo, em São Paulo e Brasília, em padarias de alto padrão e até em lojas de artigos para festas, revela reportagem de Lucas Ferraz e Felipe Seligman publicada na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
A UnB (Universidade de Brasília) lidera a lista de gastos, com R$ 1,35 milhão, ou 36% do total (R$ 3,7 milhões) despendido pelas instituições. Ela é seguida pela Universidade Federal do Piauí (R$ 402,8 mil) e pela Unifesp (R$ 291,2 mil).
Com autonomia administrativa, as federais usam os cartões corporativos para os mesmos fins que outras áreas ou órgãos da administração federal, ou seja, indicados para despesas emergenciais e de pequeno valor.A assessoria do MEC informou que as próprias instituições são responsáveis por fiscalizar o uso dos cartões.
Nas faturas, há inúmeros saques em dinheiro, prática de difícil fiscalização e que foi restringida em decreto publicado ontem no "Diário Oficial". Tais atos são irregulares, segundo o ministro Jorge Hage, da CGU (Controladoria Geral da União). A CGU disse que analisará os casos.
Ontem, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), protocolou o pedido de abertura de uma CPI dos Cartões Corporativos para investigar o uso dos cartões de 1998 até 2008.