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26 janeiro 2008

Picaretas e afins

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares disse, em depoimento à Justiça Federal na quarta-feira, que a executiva nacional do PT sabia de uma dívida não contabilizada de R$ 26 milhões, da campanha de 2002. A direção determinou que ele encontrasse uma solução para o problema e rejeitou a possibilidade de recolher o dinheiro por vias legais. Delúbio decidiu, então, recorrer ao publicitário Marcos Valério. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo o depoimento de Delúbio, estavam presentes na reunião o senador Aloizio Mercadante (SP), a ministra Marta Suplicy, o deputado Jorge Bittar (RJ), o então secretário-geral do PT Silvio Pereira, o ex-presidente do partido José Genoino, e demais secretários, como Joaquim Soriano, atual secretário-geral do PT. De acordo com o ex-tesoureiro, ao terem conhecimento da dívida do partido a executiva disse: "encontre uma solução".

Delúbio disse, em depoimento, ser "muito grato" a Marcos Valério, por ele ele ter coordenado um esquema de empréstimos que abasteceram os cofres do partido entre 2003 e 2004. O ex-tesoureiro afirmou que agiu sozinho para procurar o publicitário.
"Eu solicitei ao Marcos Valério esses empréstimos, ele fez, na época era um problema enorme, sou muito grato a isso", disse Delúbio. "Foi essa a solução que nós encontramos. Deu errado, porque veio a crise, todas as denúncias e nós não devolvemos o dinheiro a ele ainda", completou o tesoureiro, falando da possibilidade de ainda quitar a dívida com o publicitário.

O ex-tesoureiro do PT teria feito dois empréstimos em bancos diferentes: um no valor de R$ 3,6 milhões junto ao BMG e outro de R$ 2,4 milhões com o Banco Rural.

Redação Terra

O Poder é bom demais . . .

Governadores fazem turismo com o dinheiro público

Os governadores brasileiros passaram 373 dias em viagens ao exterior no ano de 2007, segundo levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, divulgado na edição deste domingo, que já está em circulação. O número é a soma dos dias em que 22 governadores de Estado estiveram em viagens internacionais e supera o número de dias do ano.

De acordo com o levantamento, o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique (PMDB), foi o que mais se ausentou em viagens externas.

Durante o ano, ele passou quase dois meses (56 dias) em oito países diferentes: França, Alemanha, Espanha, EUA, Itália, Portugal, Rússia e Japão. Os gastos das viagens não foram informados.

Outros cinco governadores ficaram pelo menos um mês fora do País. Nessa lista estão Sérgio Cabral (PMDB-RJ), com 42 dias, Blairo Maggi (PR-MT) e Roberto Requião (PMDB-PR), com 33 dias cada, Eduardo Campos (PSB-PE), com 32 dias, e Eduardo Braga (PMDB-AM), com 31 dias.

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), passou 27 dias fora do Brasil, em viagens para Portugal, EUA, França, Suíça, Índia e Itália. Segundo informes do governo paulista, ele gastou R$ 17,88 mil nessas viagens.

Os governadores do Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rondônia não estiveram fora do País no período.

Redação Terra (Retirado Portal Terra)