O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares disse, em depoimento à Justiça Federal na quarta-feira, que a executiva nacional do PT sabia de uma dívida não contabilizada de R$ 26 milhões, da campanha de 2002. A direção determinou que ele encontrasse uma solução para o problema e rejeitou a possibilidade de recolher o dinheiro por vias legais. Delúbio decidiu, então, recorrer ao publicitário Marcos Valério. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo o depoimento de Delúbio, estavam presentes na reunião o senador Aloizio Mercadante (SP), a ministra Marta Suplicy, o deputado Jorge Bittar (RJ), o então secretário-geral do PT Silvio Pereira, o ex-presidente do partido José Genoino, e demais secretários, como Joaquim Soriano, atual secretário-geral do PT. De acordo com o ex-tesoureiro, ao terem conhecimento da dívida do partido a executiva disse: "encontre uma solução".
Delúbio disse, em depoimento, ser "muito grato" a Marcos Valério, por ele ele ter coordenado um esquema de empréstimos que abasteceram os cofres do partido entre 2003 e 2004. O ex-tesoureiro afirmou que agiu sozinho para procurar o publicitário.
"Eu solicitei ao Marcos Valério esses empréstimos, ele fez, na época era um problema enorme, sou muito grato a isso", disse Delúbio. "Foi essa a solução que nós encontramos. Deu errado, porque veio a crise, todas as denúncias e nós não devolvemos o dinheiro a ele ainda", completou o tesoureiro, falando da possibilidade de ainda quitar a dívida com o publicitário.
O ex-tesoureiro do PT teria feito dois empréstimos em bancos diferentes: um no valor de R$ 3,6 milhões junto ao BMG e outro de R$ 2,4 milhões com o Banco Rural.
Redação Terra
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26 janeiro 2008
O Poder é bom demais . . .
Governadores fazem turismo com o dinheiro público
Os governadores brasileiros passaram 373 dias em viagens ao exterior no ano de 2007, segundo levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, divulgado na edição deste domingo, que já está em circulação. O número é a soma dos dias em que 22 governadores de Estado estiveram em viagens internacionais e supera o número de dias do ano.
De acordo com o levantamento, o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique (PMDB), foi o que mais se ausentou em viagens externas.
Durante o ano, ele passou quase dois meses (56 dias) em oito países diferentes: França, Alemanha, Espanha, EUA, Itália, Portugal, Rússia e Japão. Os gastos das viagens não foram informados.
Outros cinco governadores ficaram pelo menos um mês fora do País. Nessa lista estão Sérgio Cabral (PMDB-RJ), com 42 dias, Blairo Maggi (PR-MT) e Roberto Requião (PMDB-PR), com 33 dias cada, Eduardo Campos (PSB-PE), com 32 dias, e Eduardo Braga (PMDB-AM), com 31 dias.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), passou 27 dias fora do Brasil, em viagens para Portugal, EUA, França, Suíça, Índia e Itália. Segundo informes do governo paulista, ele gastou R$ 17,88 mil nessas viagens.
Os governadores do Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rondônia não estiveram fora do País no período.
Redação Terra (Retirado Portal Terra)
Os governadores brasileiros passaram 373 dias em viagens ao exterior no ano de 2007, segundo levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, divulgado na edição deste domingo, que já está em circulação. O número é a soma dos dias em que 22 governadores de Estado estiveram em viagens internacionais e supera o número de dias do ano.
De acordo com o levantamento, o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique (PMDB), foi o que mais se ausentou em viagens externas.
Durante o ano, ele passou quase dois meses (56 dias) em oito países diferentes: França, Alemanha, Espanha, EUA, Itália, Portugal, Rússia e Japão. Os gastos das viagens não foram informados.
Outros cinco governadores ficaram pelo menos um mês fora do País. Nessa lista estão Sérgio Cabral (PMDB-RJ), com 42 dias, Blairo Maggi (PR-MT) e Roberto Requião (PMDB-PR), com 33 dias cada, Eduardo Campos (PSB-PE), com 32 dias, e Eduardo Braga (PMDB-AM), com 31 dias.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), passou 27 dias fora do Brasil, em viagens para Portugal, EUA, França, Suíça, Índia e Itália. Segundo informes do governo paulista, ele gastou R$ 17,88 mil nessas viagens.
Os governadores do Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rondônia não estiveram fora do País no período.
Redação Terra (Retirado Portal Terra)
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