20/01/2008 - 09h59
da Folha Online
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A pedido do governo brasileiro, a Justiça dos Estados Unidos iniciou uma investigação para apurar eventuais contas bancárias ilegais naquele país atribuídas ao presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Eduardo Bittencourt Carvalho, 65, revela a Folha de S.Paulo deste domingo (íntegra para assinantes do jornal e do UOL).
A solicitação foi feita em dezembro, após o Ministério Público do Estado de São Paulo receber denúncia envolvendo o presidente do tribunal em suposta cobrança de propina e remessa ilegal de até US$ 15 milhões para o Lloyds TSB Bank de Miami (EUA). "Há fortes indícios da existência de contas", afirmou o promotor da Cidadania Sílvio Marques. Cada conselheiro ganha, em média, R$ 21 mil líquidos por mês.
Por e-mail, Carvalho disse que as acusações são fruto de uma disputa judicial que trava com a ex-mulher, que, segundo ele, "têm procurado identificar e localizar patrimônio e rendas imaginários".
Bittencourt é um dos conselheiros do TCE obrigado a demitir parentes contratados sem concurso público e com salários mensais de R$ 12 mil líquidos em média. A medida foi adotada após reportagem da Folha, de 26 de dezembro, revelar que, na contramão de outros órgãos, os sete conselheiros do tribunal nomearam filhos, noras ou irmãos para cargos de confiança.
Carvalho contratou cinco filhos. O próprio chefe-de-gabinete do conselheiro, Marcos Renato Böttcher, disse à Folha não saber se eles trabalham.
Carvalho contratou cinco filhos. O próprio chefe-de-gabinete do conselheiro, Marcos Renato Böttcher, disse à Folha não saber se eles trabalham.
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