''Brasil não é Bangladesh. Não tem desculpa''
14 de janeiro de 2011 | 0h 00
Jamil Chade - O Estado de S.Paulo
"O Brasil não é Bangladesh e não tem nenhuma desculpa para permitir, no século 21, que pessoas morram em deslizamentos de terras causados por chuva." O alerta foi feito pela consultora externa da ONU e diretora do Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres, Debarati Guha-Sapir. Conhecida como uma das maiores especialistas no mundo em desastres naturais e estratégias para dar respostas a crises, Debarati falou ao Estado e lançou duras críticas ao Brasil. Para ela, só um fator mata depois da chuva: "descaso político."
Como a senhora avalia o drama vivido no Brasil?
Não sei se os brasileiros já fizeram a conta, mas o País já viveu 37 enchentes, em apenas dez anos. É um número enorme e mostra que os problemas das chuvas estão se tornando cada vez mais frequentes no País.
O que vemos com o alto número de mortos é um resultado direto de fenômenos naturais?
Não, de forma alguma. As chuvas são fenômenos naturais. Mas essas pessoas morreram, porque não têm peso político algum e não há vontade política para resolver seus dramas, que se repetem ano após ano.
Custa caro se preparar?
Não. O Brasil é um país que já sabe que tem esse problema de forma recorrente. Portanto, não há desculpa para não se preparar ou se dizer surpreendido pela chuva. Além disso, o Brasil é um país que tem dinheiro, pelo menos para o que quer.
E como se preparar então?
Enchentes ocorrem sempre nos mesmo lugares, portanto, não são surpresas. O problema é que, se nada é feito, elas aparentemente só ficam mais violentas. A segunda grande vantagem de um país que apenas enfrenta enchentes é que a tecnologia para lidar com isso e para preparar áreas é barata e está disponível. O Brasil praticamente só tem um problema natural e não consegue lidar com ele. Imagine se tivesse terremoto, vulcão, furacões...
Terra do Absurdo
14 janeiro 2011
Incompetência Política: A Tragédia Brasileira
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10 janeiro 2011
Dinheiro público bancando os picaretas
Por ROSA COSTA,
estadao.com.br,
Atualizado: 10/1/2011 18:14
Três novos deputados receberão R$ 100 mil por um mês
O ex-governador do Distrito Federal (DF) Rogério Rosso (PMDB), o ex-deputado Robson Tuma (DEM/SP) e Celcita Rosa, filiada do DEM/MT, acabam de ser empossados pelo presidente da Câmara, Marco Maia, nas vagas abertas pela nomeação dos titulares para cargos no Executivo. Cada um deles receberá por um único mês de trabalho cerca de R$ 100 mil, correspondentes ao salário de R$ 16.500,00, verba de gabinete e ajuda de custo.
Rosso, que assumiu na vaga do ex-deputado Tadeu Filippelli (PMDB), vice-governador do DF na chapa do governador Agnelo Queiroz (PT), afirmou que vai doar seu salário para uma instituição de caridade que trate de dependentes químicos e que não fará nenhuma nomeação este mês.
Celcita Rosa disse que ainda vai pensar, enquanto Robson Tuma, que substituirá José Aníbal, não disse o que fará com o dinheiro que vai receber. Os novos deputados cumprem mandato até o dia 1º de fevereiro, quando a nova bancada eleita para a próxima legislatura assumirá os cargos.
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Atualizado: 10/1/2011 18:14
Três novos deputados receberão R$ 100 mil por um mês
O ex-governador do Distrito Federal (DF) Rogério Rosso (PMDB), o ex-deputado Robson Tuma (DEM/SP) e Celcita Rosa, filiada do DEM/MT, acabam de ser empossados pelo presidente da Câmara, Marco Maia, nas vagas abertas pela nomeação dos titulares para cargos no Executivo. Cada um deles receberá por um único mês de trabalho cerca de R$ 100 mil, correspondentes ao salário de R$ 16.500,00, verba de gabinete e ajuda de custo.
Rosso, que assumiu na vaga do ex-deputado Tadeu Filippelli (PMDB), vice-governador do DF na chapa do governador Agnelo Queiroz (PT), afirmou que vai doar seu salário para uma instituição de caridade que trate de dependentes químicos e que não fará nenhuma nomeação este mês.
Celcita Rosa disse que ainda vai pensar, enquanto Robson Tuma, que substituirá José Aníbal, não disse o que fará com o dinheiro que vai receber. Os novos deputados cumprem mandato até o dia 1º de fevereiro, quando a nova bancada eleita para a próxima legislatura assumirá os cargos.
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